terça-feira, 14 de abril de 2009

Juventude Negra e SEPROMI

O Coletivo Feminista Marias participou nos dias 21 e 22 de março de 2009, da oficina de Avaliação dos Programas e Políticas de Juventude no Estado da Bahia. A atividade foi realizada em parceria com a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, a Secretaria Estadual de Promoção das Igualdades (SEPROMI) e lideranças do movimento de Juventudes Negras e Negras Jovens Feministas.
O objetivo da oficina foi e é estimular o fortalecimento político da juventude negra visando potencializar as ações destes grupos no exercício do controle social das políticas públicas voltadas para a juventude do Estado da Bahia.
Para a realização da Oficina, foram realizadas uma série de Consulta à Juventude Negra para a elaboração da Metodologia de um Programa de Formação e Fortalecimento Político da Juventude Negra e a identificação dos eixos de atuação política do segmento de juventude negra, através da avaliação do relatório final do I Encontro Nacional de Juventude Negra – ENJUNE.
O ENJUNE aconteceu na Bahia, em Lauro de Freitas no bairro de Itinga entre os dias 27,28 e 29 de Julho de 2007.
A Juventude Negra conseguiu garantir na conferencia nacional de juventude que aconteceu entre os dias 27 e 30 de abril de 2008 em Brasília que o estado Brasileiro reconhecesse e aplicação, transformando em políticas públicas de juventude as resoluções do (ENJUNE), priorizando as mesmas como diretrizes étnico/raciais de/para/com as juventudes.
O Coletivo Feminista Marias é responsável pela coordenação das políticas para as Mulheres Jovens Negras no Fórum Baiano de Juventude Negra, foi responsável pelo Grupo de Trabalho: Gênero e Feminismo \ Identidade de Gênero e Orientação Sexual apontando assim os desafios, as perspectivas e os planos de enfrentamento contra hegemônicos, para a superação do genocídio / femicídio, racismo, lesbo/homo/trans/fobia, e Intolerâncias Correlatas.
O Coletivo Feminista Marias pontua a necessário da Juventude está atuando, se apropriando e participando cada dia mais dos espaços de Poder e de decisão. Assim como defende que as políticas públicas tenham foco especifico, ou seja, que as mesmas sejam direcionados para os grupos historicamente vulneráveis e com histórico de violações de direitos.
As políticas universalistas são deficientes e excluem principalmente as Mulheres, as juventudes negras, as e os indígenas, ciganos, LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuais, Transgêneros) as Profissionais do sexo, as pessoas com deficiência. Dentre outras.
É necessário que a Juventude esteja atenta e dê as diretrizes e os rumos das políticas.
Parabéns a Juventude baiana pelo amadurecimento e acumulo político. Parabéns a Equipe da UNEB (Universidade do Estado da Bahia) por ampliar o espaço de produção do conhecimento para a esfera pública, Parabéns a SEPROMI pela forma democrática, política e respeitosa de tratar a sociedade civil.


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