Lésbicas evitam ir ao ginecologista - 05/05/2008
Mulheres Lésbicas e Bissexuais sentem-se inibidas em procurar ajuda doginecologista. Embora não seja possível estimar quantas não vão aosconsultórios, o movimento de LESBICAS queixa-se sobre afalta de um espaço adequado para falar sobre sua sexualidade. Muitassaem dos consultórios com recomendações para usar pílulasanticoncepcionais ou camisinha masculina. Sem informação também achamque só vai ter câncer no colo do útero quem tem relaçõesheterossexuais, por isso não fazem o exame preventivo. Um dos planos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde é assegurar a assistência ginecológica de qualidade e atenção à saúdeintegral em todas as fases da vida, para as mulheres LÉSBICAS, BISSEXUAIS e TRANSEXUAIS. Para isso, uma das medidas será a inclusãode conteúdos relacionados à população LGBT na formação dosprofissionais da saúde de nível técnico e da graduação, bem comoabordagem do tema nos processos de Educação Permanente em serviço dosprofissionais do SUS."Nem todos os profissionais de saúde estão preparados para lidar sempreconceitos com questões de sexualidade. Alguns sabem pouco sobre avida e as práticas sexuais de MULHERES que transam com MULHERES,"revela Ana Maria Costa, diretora do Departamento de Apoio à GestãoParticipativa do ministério e autora do documento Saúde da Populaçãode, LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS.O quadro da falta de cuidado vai contra as recomendações do Ministérioda Saúde. "Mesmo que elas não tenham uma relação sexual compenetração, não usem contraceptivos devem consultar-se anualmente comum profissional da área", ressalta Ana Costa.Independente da orientação sexual, o ministério sugere o examepreventivo do câncer de colo de útero a cada três anos para aquelasque têm entre 25 e 59 anos e exames anuais para aquelas com citologiaalterada. A mamografia é recomendada uma vez a cada dois anos, para asentre 50 e 69 anos.Representante das LÉSBICAS no Conselho Nacional de Saúde, Carmen LúciaLuiz, conta que em um encontro de lésbicas no Piauí, onde havia umônibus disponível do Sesc para exame do papanicolau, de 102 mulheresapenas duas fizeram o preventivo."Não sabemos se elas acham que não precisam porque têm relações commulheres, ou se têm medo do espéculo (bico de pato), aparelho usado nopapanicolau. Há muitas questões que envolvem o assunto e ainda nãosabemos quais são", alerta Carmen.Outra sugestão que consta no documento é a inclusão de dados nos formulários do SUS e sistemas de informação sobre a orientação sexuale identidade de gênero para realização de estatísticas e estudos. OSUS também já recomenda que seus profissionais de saúde anotem noprontuário de transexuais o nome social do indivíduo. Um travestichamado Roberto deverá ser chamado pelo nome Roberta, se assim elepreferir. O direito é garantido pela Carta dos Usuários da Saúde doSUS. O tema saúde da população das lésbicas ganha visibilidade durante a 1ªConferencia Nacional de, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis eTransexuais a ser realizada entre os dias 6 e 8 de junho, em Brasília,sob a organização da Secretaria Nacional de Direitos Humanos daPresidência da República.
Saiba mais no site http://www.conferencianacionalglbt.com.br/
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Um comentário:
Hola chicas!
Muy interesante todo lo que ponen en este blog!
besos desde Republica Dominicana
Marianela
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